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TJMG apressa uso de teatro e compromete programação

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PUBLICADO EM 13/04/15 - 03h00

A compra do tradicional Teatro Klauss Vianna pelo Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) pode afetar profundamente a cena cultural da capital mineira. Isso porque, de acordo com artistas e interlocutores da área, o TJMG não se mostra interessado em continuar com as atividades culturais no espaço.

A primeira negociação havia determinado que a desocupação do teatro aconteceria pelos meses de setembro e outubro, quando a programação de eventos culturais terminasse, mas o TJMG teria voltado atrás e colocado junho de 2015 como prazo final.

Localizado no bairro Cruzeiro, o Klauss Vianna foi adquirido pelo TJMG e, desde o fim de 2013, faz parte da instalação onde está sediado o tribunal. No ano passado, os desembargadores Corrêa Junior e Alexandre Victor, designados para negociar com a classe artística, destacaram o interesse da instituição em solucionar a questão e preservar o espaço. Segundo eles, até o mês de julho de 2015, a permanência do teatro está garantida.

Na semana passada, o deputado estadual Durval Ângelo marcou, com a Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa, uma audiência pública para amanhã, para discutir a situação do teatro. De acordo com o parlamentar, a questão já foi, inclusive, discutida com o governador Fernando Pimentel e com o secretário de Cultura do Estado, Angelo Oswaldo, sendo que os dois teriam se manifestado favoravelmente à manutenção do Klauss Vianna.

Procurado pelo Aparte, o Tribunal de Justiça de Minas Gerais não quis se manifestar, e afirmou que, durante a semana, soltará uma nota para tratar do assunto.
 

Amanhã no TSE

Antes previsto para acontecer no último dia 7, no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o julgamento do prefeito de Nova Lima, Cássio Magnani Júnior (PMDB), de sua vice, Fátima Aguiar (PT), e do ex-prefeito do município Carlos Roberto Rodrigues, o Carlinhos (PT), deve ser realizado amanhã. Todos são acusados de utilização da máquina pública durante as eleições de 2010. O caso se arrasta desde as eleições de 2012, quando Victor Penido, o segundo colocado na disputa, pediu a cassação de Cassinho. Este chegou a deixar a prefeitura, após decisão do Tribunal Regional Eleitoral de Minas Gerais (TRE-MG). Cássio Magnani só voltou ao cargo por força de uma liminar concedida pelo TSE, que, agora, quer decidir o caso definitivamente.

A novela
 
Na decisão anterior do TRE, que determinou a cassação de Cássio Magnani, a Justiça Eleitoral mineira considerou que o abuso da chapa vencedora nas últimas eleições ficou demonstrado pela permissão de cessão de uso de terrenos públicos a particulares, pela permissão de cessão de uso de terreno público à Igreja Quadrangular e pela promessa de tablets a estudantes. Na concessão da liminar que garantiu o retorno do prefeito ao cargo, no entanto, o ministro João Otávio de Noronha avaliou que os depoimentos usados para embasar a decisão do TRE-MG ainda não haviam sido submetidos ao contraditório. Para ele, com relação à cessão de uso de imóveis públicos, ainda não havia elementos que comprovassem o favorecimento de Cássio Magnani.

FOTO: AFP PHOTO / Jefferson BERNARDES
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“Coxinhaço”. Coxinhas de galinha foram assadas ontem ironizando os protestos antigoverno, em Porto Alegre. Integrantes do Bloco da Diversidade, da Central dos Trabalhadores do Brasil e da CUT participaram do ato na Cidade Baixa, zona boêmia da capital gaúcha, somando cerca de cem pessoas. Além das coxinhas, vendidas a R$ 2, música e discursos curtos também compuseram o movimento contra o impeachment da presidente Dilma Rousseff.
 
Estádios vigiados
 
Um projeto de lei do deputado estadual Gustavo Valadares (PSDB), que ainda tramita na Assembleia Legislativa, defende que os estádios de futebol de Minas – que tenham capacidade para receber mais de 20 mil torcedores – fiquem obrigados a possuir um sistema de monitoramento de imagens. Principais arenas do futebol no Estado, o Mineirão e o Independência já possuem o equipamento, mas outros estádios tradicionais, como o Parque do Sabiá, em Uberlândia, e o Helenão, em Juiz de Fora, ainda não disponibilizaram essa estrutura. 

PSDB defende sede do governo
 
O PSDB diz que, entre 2010 e 2015, a Cidade Administrativa gerou economia de R$ 447 milhões aos cofres públicos. Na última semana, o governo de Minas havia alertado, em apresentação do diagnóstico sobre a situação do Estado, que os gastos com aluguéis de imóveis em Belo Horizonte haviam quintuplicado no mesmo período, o que seria uma contradição, já que a sede foi criada para concentrar os órgãos em um mesmo local. Em nota, os tucanos afirmam que, na época, a “economia a ser gerada pela Cidade Administrativa” havia sido demonstrada pela empresa de auditoria BDO Trevisan. 
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